Brasil e a cultura do estupro

                                                O Brasil e a cultura do estupro 

     Hoje em dia, o estupro é algo mais discutido em todo Brasil, pode-se dizer que é mais fácil você enxergar o praticante desse crime como monstro, pessoas mentalmente desequilibradas, mas na maioria das vezes, infelizmente a realidade está distante do que aparece nos filmes, pois é muito provável que o estuprador pode está dentro de sua casa.

     Segundo dados levantados numa nota técnica do instituto de pesquisa econômica aplicada o IPEA realizada em 2014, mais de 50% dos estupros sofridos por crianças e adolescentes foram praticados por pessoas conhecidas, como pais, padrastos, namorados e amigos.

     Porém, o estupro só ocorre quando a vitima é submetida a realizar algo que der prazer ao agressor, ou seja, ela é obrigada, forçada, Independentemente da idade da vítima ou da proximidade que o agressor tinha com ela. Portanto a lei é classificada como o ato de “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso” (Art. 213 da Lei Nº 12.015/2009).

     Com base em pesquisas, 527 mil pessoas são estupradas por ano no Brasil e que, destes casos, apenas 10% chegam ao conhecimento da polícia, isso é lamentável, pois o agressor muitas das vezes ameaça as vítimas, com isso ela chega ao ponto de ficar totalmente impossibilitada de pedir socorro. A maioria desses relatos é de menores de idades, e principalmente do sexo feminino para o diretor do IPEA, “o estudo reflete uma ideologia patriarcal e machista que coloca a mulher como objeto de desejo e propriedade”, ainda de acordo com a Nota Técnica, 24,1% dos agressores das crianças são os próprios pais ou padrastos, e 32% são amigos ou conhecidos da vítima. 

     Em geral, 70% dos estupros são cometidos por parentes, namorados ou amigos/conhecidos da vítima, tudo indica que o principal criminoso está dentro de sua casa e que a violência dentro de seus lares. 

     Contudo, o estupro no Brasil ainda tem uma solução, se o governo disponibilizar palestras motivadoras nas escolas até mesmo em bairros, motivando a não  prática do estupro, sim, o índice do estupro no Brasil iria cair muito.

alunos: Gabriel Silva, Maria Eduarda, Maria cecília, Lucas Luís, Lucas candido, Lavínia, Gisele.